domingo, 12 de dezembro de 2010

Por muito.


Se eu errar que seja por muito, por amar demais, por me entregar demais, por ter tentado ser feliz demais. Não quero terminar histórias com aquela sensação de que não fui ao máximo. Sempre fui impulsiva, nunca precisei que me dissessem o que fazer, e sempre me dei melhor com minhas loucuras do que com minhas razões, sempre dei a cara a tapa as pessoas, sempre acreditei em finais felizes, sempre tive fé na vida, por mais que os obstáculos me fizessem tropeçar. Ultimamente tenho sido movida a pensamentos pessimistas, a incertezas, tenho falado pouco em amor, tenho acreditado pouco nas pessoas, ando pensando muito antes de tomar decisões, o problema é que na maioria das vezes que somos felizes demais é quando agimos com o coração, a razão não sabe a delicia que é ser levado pelo que sentimos. Hoje eu quero voltar pra casa, voltar pra mim, pra aquela menina que existe aqui dentro que se entrega, que chora, que ama, que age, essa menina que tem pressa, que quebra a cara mais do que deveria, essa menina alegre, boba, criança, que tem um milhão de amigos, e hoje eu me despeço das minhas razões, dos clichês, hoje eu volto a viver de verdade...

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