domingo, 12 de dezembro de 2010

eu juro como eu havia me recuperado dessa dependência de você, mas hoje não me saíram em nenhum instante da cabeça todos os momentos que passamos juntos, não foram muitos, mas foram intensos e recíprocos, o afago era o mesmo, a vontade era a mesma, o desejo era o mesmo, até as intenções sempre foram as mesmas de mim pra você e de você pra mim. nas suas idas e vindas eu sofria muito com seu desprezo, sempre distante, sempre imaginando coisas ao meu respeito, perguntar se eu te amava, nunca iria me ofender, eu iria responder com toda coragem que te amaria sim, mas só se você me permitisse. eu sempre quis estar em sua mente mesmo que não me encontrasse dentro dela, só pra saber seus desejos e tentar realizá-los, o que era outra mania minha, estava sempre querendo te realizar em tudo, mesmo você não sendo meu, mesmo sabendo que você nunca iria ser. digamos que hoje eu fumo apenas dois cigarros de você por dia, um quando eu me levanto e não te tenho comigo, e outro quando vou dormir sem seu beijo de boa noite, imaginando como poderia ter sido bom se estivessemos como sempre, se você me visse ainda como algo novo, algo que você não sabe ao certo o que é, será que foi esse meu erro? apareci totalmente desarmada diante de você, deixando bem claro que tudo isso era seu, bastava apenas me completar naquele momento e dizer no dia seguinte que adorou estar comigo, eu vejo tudo isso muito simples, não havia razão para complicar. não quero ter que me internar em uma clínica pra me afastar de você, portanto saia de mim de uma vez por todas, não entre mais no meio da noite nos meus sonhos, não marque de me encontrar em ruas escuras onde só nós dois somos cúmplices um do outro, não me pegue pela cintura e me pergunte o que eu quero pra ficar satisfeita... o que eu quero é que você me ajude a te esquecer, que você olhe lá no fundo dos meus olhos e te veja dentro deles, e me diga se vale a pena sonhar que um dia vou te ter de verdade ou se é melhor eu ir vestir minha roupa mais sexy e encontrar um homem que eu possa chamar de meu.

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