segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Capricho.


Ás vezes pergunto-me porque se ama sem razão e se esquece sem motivo. Não sei, parece que o amor tem um prazo de validade e que os homens não tiveram a coragem de pôr nomes diferentes a esses sentimentos que acontecem depois de deixarmos de amar. O amor é caprichoso, cai-nos das mãos com tanta facilidade que, às vezes, nos perguntamos se não estamos a ser objeto de uma brincadeira de mal gosto, se um escritor não nos está fazer sentir o que lhe convém para que o seu romance não fique parado num sentimento que vive tanto do presente que não aceita outras aventurass que não sejam o prazer e a felicidade.


" Nunca ame pela metade, esteja preparado para entregar-se por inteiro; mas esteja preparado também para recolher-se por inteiro" Miguel de Unamuno.

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