sábado, 18 de dezembro de 2010
Tudo vale a pena
Gosto de pensar assim: se a gente faz o que manda o coração, lá na frente, tudo se explica. Por isso, faço a minha sorte. Sou fiel ao que sinto. Aceito feliz quem eu sou. Sigo a vida conforme o roteiro. Sou quase normal por fora, pra ninguém desconfiar. Mas por dentro eu deliro e questiono. Não acho graça em quem não acha graça. Acho chato quem não se contradiz. Às vezes desejo mal. Sou humana. Sou quase normal. Não ligo se gostarem de mim em partes. Mas desejo que eu me aceite por inteiro. Não sou perfeita, não sou previsível. Sou uma louca. Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, um alegria que caiba dentro da bolsa. Eu quero mais que isso. Quero o que não vejo. Quero o que não entendo. Quero muito e quero sem fim. Admiro grandes qualidades. Mas gosto mesmo dos pequenos defeitos. São eles que nos fazem grande. Que nos fazem fortes. Que nos fazem acordar. Acho bonito quem tem orgulho de ser gente. Porque não é nada fácil, eu sei. Por isso continuo princesa. Continuo guerreira. Continuo na lua. Continuo na luta. Não me venha com superfícies, nada raso me satisfaz. Eu quero é o mergulho. Entrar de roupa e tudo no infinito que é a vida. E rezar pra sair ainda bem melhor do outro lado de lá. Deixo rolar; vou olhar os caminhos, o que tiver mais coração, eu sigo... e a cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos e na prudência egoísta que nada arrisca, aliás, tudo vale a pena quando a alma não é pequena!
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