domingo, 28 de novembro de 2010

Novembro.


Era novembro. Atrás de qualquer palavra que disséssemos havia outras mais tranquilas, porque tínhamos conseguido atravessar quase mais um ano inteiro — eu, ele, todos —, e tinha sido dura, mesmo que nem eu nem ele nem ninguém depois de um tempo fôssemos capazes de distingui-lo especialmente dos anteriores, tão iguais a esse que passava. Mas estávamos ali, como sobreviventes.

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